Ikea condenada: multa de 1,5 milhões de euros por violações do GDPR!

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A Ikea foi multada em 1,5 milhões de euros por violações da proteção de dados em Viena. O caso diz respeito à videovigilância e à conformidade com o GDPR.

Ikea wurde wegen Datenschutzverstößen in Wien mit 1,5 Millionen Euro bestraft. Der Fall betrifft Videoüberwachung und DSGVO-Compliance.
A Ikea foi multada em 1,5 milhões de euros por violações da proteção de dados em Viena. O caso diz respeito à videovigilância e à conformidade com o GDPR.

Ikea condenada: multa de 1,5 milhões de euros por violações do GDPR!

A Ikea enfrenta uma penalidade severa. O Tribunal Administrativo Federal (BVwG) decidiu que a gigante do mobiliário será obrigada a pagar por violações grosseiramente negligentes na área de videovigilância na sua sucursal na Westbahnhof de Viena. A multa ascende a impressionantes 1,5 milhões de euros, combinada com custos adicionais de 150 mil euros. Esta decisão coloca novamente no centro das atenções as violações do GDPR identificadas entre 25 de março e 23 de maio de 2022. Como meinkreis.at reportadas, foram reconhecidas um total de 30 violações, 28 das quais foram confirmadas pelo tribunal.

O foco das denúncias é a gravação inadmissível de digitações de PIN por pelo menos uma câmera na área de checkout. Também havia fotos de transeuntes, estações de bonde e saídas de metrô no exterior, o que também violava o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD). O incidente foi desencadeado por uma denúncia anónima à autoridade de proteção de dados em 2022. O acórdão critica também o facto de, apesar de informações e reclamações claras, a Ikea não ter tomado medidas imediatas para corrigir os problemas e só ter implementado o mascaramento de zona privada quase oito semanas após as alegações terem sido conhecidas.

Críticas aos métodos de vigilância

A utilização de videovigilância no retalho é uma questão delicada. Um estudo de dezembro de 2023 mostra que impressionantes 84% ​​da vigilância por vídeo no varejo não respeitam a privacidade. Isto não só implica riscos legais, mas também potenciais reclamações por danos por parte dos clientes, caso a conformidade com as diretrizes de proteção de dados não possa ser comprovada. A Ajuda Alemã à Proteção de Dados destaca que os retalhistas que não cuidam de soluções compatíveis com a proteção de dados correm o risco de multas de até 4% das suas vendas anuais. Violações menores podem levar rapidamente a consequências dispendiosas.

Apesar do valor da multa para a Ikea, que teoricamente poderia ascender a 1,8 mil milhões de euros, existiram circunstâncias atenuantes. Estas incluíram a cooperação da empresa com as autoridades, bem como a falta de benefícios financeiros e a eliminação de gravações potencialmente problemáticas. Foi também determinado que não houve danos materiais aos afetados e que as entradas de PIN registradas não foram utilizadas indevidamente.

A Ikea anunciou que irá recorrer da decisão. A empresa considera que não foram tratados quaisquer dados pessoais e considera a pena imposta “desproporcionalmente elevada”. Portanto, resta saber como esse caso se desenvolverá na próxima instância.

Embora o tema da proteção de dados esteja em alta, varejistas como a Ikea aprenderam uma lição importante quando se trata de responsabilidade legal e como lidar com dados confidenciais de clientes. Os requisitos para a videovigilância em conformidade com a proteção de dados continuam a ser um tema controverso. Para permanecerem em conformidade no futuro, os empresários devem informar-se atempadamente sobre as orientações existentes e tomar as medidas adequadas para não comprometer a confiança dos seus clientes.

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