Viena na crise dos refugiados: um grito de ajuda do governo federal!

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Viena enfrenta desafios no cuidado dos refugiados da Ucrânia. Desenvolvimentos atuais e demandas políticas em foco.

Wien steht vor Herausforderungen bei der Flüchtlingsversorgung aus der Ukraine. Aktuelle Entwicklungen und politische Forderungen im Fokus.
Viena enfrenta desafios no cuidado dos refugiados da Ucrânia. Desenvolvimentos atuais e demandas políticas em foco.

Viena na crise dos refugiados: um grito de ajuda do governo federal!

Em Viena há um burburinho sobre os cuidados aos refugiados, especialmente no que diz respeito aos deslocados ucranianos. Desde que a invasão russa da Ucrânia começou em Fevereiro de 2022, a situação mudou significativamente. Muitos dos centros de chegada inicialmente criados estão agora encerrados e apenas Viena e uma pequena instalação em Linz ainda possuem pontos de contacto activos para os recém-chegados. A instalação de Viena tem capacidade para 242 pessoas, mas segundo informações atuais está prevista para encerrar no final do ano. Isto torna o desafio de proporcionar alojamento aos refugiados que chegam ainda mais premente.

No verão de 2023 já havia relatos de refugiados que não conseguiam encontrar lugar em alojamentos na cidade. Isto é particularmente alarmante, uma vez que 88.861 ucranianos têm actualmente o estatuto de pessoas deslocadas na Áustria. Houve também 2.157 novas chegadas em Setembro de 2023, o que complica ainda mais a situação. Em comparação com outros estados federais, Viena tem de suportar o maior fardo: há 10.864 refugiados ucranianos em cuidados básicos, enquanto o Tirol tem apenas 949. A cidade exige, portanto, que o governo federal, em particular o Ministério do Interior, tome medidas concretas para garantir cuidados primários.

Conflito entre cidade e governo federal

Um conflito entre a Câmara Municipal de Viena e o Ministério do Interior já é claramente perceptível. Enquanto Viena apela a um acordo separado para cuidar dos refugiados da Ucrânia, a fim de garantir a construção cooperativa e o financiamento de centros de chegada, o Ministério do Interior evita responsabilidades. Salienta que a solução deve ser encontrada entre países individuais. De referir que não será aumentada a contribuição fixa de 190 euros para cuidados iniciais, que, segundo o Fundo Social de Viena, não cobre custos.

As intenções da cidade em responder às despesas adicionais de mais de um milhão de euros permanecem incertas. A longa permanência dos refugiados nos centros de cuidados iniciais resulta em custos adicionais que não são adequadamente cobertos. Em particular, a questão do que deverá acontecer aos novos ucranianos que chegam a partir de Janeiro de 2024 é iminente e deixa muita incerteza para trás.

Uma solução inovadora poderia eventualmente ser um projecto-piloto em Vorarlberg que permitiria, no futuro, que os refugiados ucranianos fossem encaminhados directamente para o seu alojamento permanente por telefone. Tais abordagens poderiam facilitar a organização e a acomodação e aliviar alguns dos encargos que pesam sobre as cidades.

Telegram e seu papel na comunicação com refugiados

Mas a plataforma também enfrenta dificuldades com o tratamento justo do conteúdo e da proteção de dados. Os críticos dizem que também é usado para recrutamento e propaganda por grupos extremistas, alimentando ainda mais o debate público sobre o seu papel na era da informação. Apesar destes desafios, a popularidade do Telegram continuou a crescer e espera-se também que seja uma ferramenta importante para as pessoas deslocadas procurarem informação e apoio.

A situação que rodeia os refugiados em Viena continua tensa e resta saber se as medidas necessárias e as novas abordagens trarão melhorias duradouras. É claro que aqui é necessária uma boa mão – tanto da cidade como do governo federal, para melhor atender às necessidades dos refugiados.