Escândalo de abusos na Aldeia Infantil SOS: As vítimas exigem consequências reais!

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No dia 28 de setembro de 2025, a discussão das Aldeias Infantis SOS receberá novo impulso através de críticas e da criação de uma comissão de investigação.

Am 28.09.2025 erfährt die SOS-Kinderdorf-Diskussion neuen Aufwind durch Kritik und die Einsetzung einer Untersuchungskommission.
No dia 28 de setembro de 2025, a discussão das Aldeias Infantis SOS receberá novo impulso através de críticas e da criação de uma comissão de investigação.

Escândalo de abusos na Aldeia Infantil SOS: As vítimas exigem consequências reais!

Na actual discussão em torno dos escândalos de abusos nas Aldeias Infantis SOS, há uma onda de indignação e apelos a consequências abrangentes. As cartas ao editor apelam urgentemente à necessidade de um fundo de compensação para as crianças afectadas. Edith Kuschnig, ela própria uma das primeiras crianças da Aldeia Infantil SOS de Moosburg, fala de forma particularmente impressionante sobre a tristeza e a dor que o abuso deixou nas crianças vulneráveis. Seu apelo à sociedade para que finalmente assuma a responsabilidade com seriedade ressoa nas cartas ao editor e é recebido com ampla resposta.

As críticas às investigações internas também são inequívocas. Muitas vozes, incluindo Peter Baumgartner, expressam dúvidas de que estas medidas sejam suficientes para realmente ajudar as vítimas. “É hora de tirar consequências visíveis e mostrar apreço pelas crianças que sofrem”, exigem as pessoas afetadas. A observação de Marianne Fischer de que, em comparação com outras questões de protecção animal, não há protestos ultrajantes sobre as queixas, também chama a atenção para a urgência da questão.

A comissão investigativa sob Irmgard Griss

Para enfrentar estes desafios, uma comissão presidida pela ex-presidente do Supremo Tribunal, Irmgard Griss, iniciará o seu trabalho esta semana. Esta medida surge em resposta às graves alegações de abuso contra instalações no Tirol e na Caríntia. A comissão estabeleceu como objetivo avaliar as estruturas da organização e fazer recomendações para uma renovação profunda. Willibald Cernko, presidente do conselho de supervisão das Aldeias Infantis SOS, e a diretora administrativa Annemarie Schlack já admitiram erros na administração. “Uma avaliação interna não é suficiente para oferecer às crianças as garantias de proteção que foram prometidas”, afirma Cernko.

A comissão é composta por seis membros, incluindo dois representantes do conselho fiscal, e tem como objetivo garantir a transparência. O próprio Cernko participará da comissão e garantirá o envolvimento de especialistas externos. As reuniões da Comissão serão abertas ao público, o que poderá criar maior confiança e abertura. Espera-se também que outros protegidos de outras aldeias infantis contactem a comissão com alegações.

Um problema mundial

Os incidentes nas aldeias infantis não são apenas um fenómeno local. Segundo relatos, a violência contra crianças tem muitas faces e não ocorre apenas nas instituições descritas. A comunidade global está empenhada em eliminar todas as formas de abuso e violência contra as crianças através do princípio orientador de “Não deixar ninguém para trás”. Isto inclui também prestar especial atenção a grupos particularmente vulneráveis, como os das classes sociais desfavorecidas, as raparigas e as crianças deficientes. A violência é frequentemente perpetrada pelas pessoas responsáveis ​​pela protecção das crianças, o que complica ainda mais a questão.

Esta situação não só tem impacto nas próprias crianças afectadas, mas também na sociedade em geral. As crianças que testemunham violência tendem a reproduzir elas próprias estes padrões de comportamento mais tarde. Um círculo vicioso que só pode ser quebrado através de medidas abrangentes e de uma mudança cultural. Devem ser dados passos decisivos agora para garantir a protecção dos jovens, tanto na Áustria como em todo o mundo.