Alerta vermelho: a Ucrânia luta pela segurança das suas instalações nucleares!
Alertas actuais sobre a segurança nuclear na Ucrânia: os ataques russos colocam em perigo as instalações nucleares, incluindo Chernobyl e Zaporizhzhia.

Alerta vermelho: a Ucrânia luta pela segurança das suas instalações nucleares!
Na Ucrânia, as preocupações com a segurança das instalações nucleares crescem à medida que a sombra da agressão russa paira sobre o país. Os relatórios actuais mostram que os ataques russos estão a pôr cada vez mais em perigo a estabilidade das centrais nucleares. Isto é particularmente dramático na central nuclear de Chernobyl, onde a energia foi brevemente cortada durante um ataque aéreo a uma subestação em Slavutych. A Ucrânia continua fortemente dependente da energia nuclear e a situação é tensa com a central nuclear de Zaporizhzhia, sob controlo russo desde 2022, desligada da rede elétrica. Atualmente, apenas os geradores a diesel fornecem refrigeração, embora o combustível dure cerca de dez dias, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). [T-Online.de].
A AIEA está a acompanhar de perto a situação em Zaporizhia, a maior central nuclear da Europa com seis reactores, e noutras instalações da Ucrânia. Liderados por Rafael Grossi, os especialistas da AIEA alertam para as ameaças reais e sempre presentes à segurança nuclear representadas pelos ataques russos. Grossi afirmou que visitas regulares ao local são essenciais para prevenir um possível acidente nuclear. Ele relatou os alarmes de ataque aéreo mais intensos desde o final de 2022, nos quais equipes de especialistas tiveram que ir a abrigos até três vezes, segundo informações em Tagesschau.de.
A influência da agressão russa
A ameaça da Rússia é vista como uma ameaça grave por muitos chefes de estado europeus. O Presidente francês, Emmanuel Macron, sublinhou que a Rússia representa uma ameaça estrutural para a Europa, não só através de ataques militares, mas também através de ataques cibernéticos e da manipulação da opinião pública. “Nada está descartado”, disse Macron sobre possíveis conflitos militares, apontando para a situação instável alimentada ainda mais pelas provocações russas.
A cimeira do G7 está a considerar medidas para travar o fluxo financeiro da Rússia, particularmente através da venda de petróleo. Uma maior monitorização dos compradores de petróleo russo deverá ajudar a dificultar o financiamento da guerra. Isto mostra que a comunidade internacional está disposta a aumentar a pressão sobre a Rússia.
Desenvolvimentos atuais
As medidas em curso e a situação preocupante das instalações nucleares da Ucrânia reflectem as condições frágeis que a Ucrânia enfrenta actualmente. O Presidente Volodymyr Zelensky expressou preocupação e descreveu os planos russos para reiniciar a central nuclear de Zaporizhzhia sem a Ucrânia como absurdos e perigosos. Ele pede uma presença total da AIEA nas instalações para garantir a segurança.
A Ucrânia satisfaz mais de metade das suas necessidades de electricidade através da energia nuclear, e os ataques contínuos às infra-estruturas energéticas mostram que os militares russos estão a tentar desestabilizar o fornecimento de electricidade à Ucrânia. A AIEA desempenha um papel central na garantia da segurança das centrais nucleares na Ucrânia e na estabilização da situação, enquanto o mundo observa atentamente novos desenvolvimentos. O risco de um incidente nuclear está presente e a comunidade política internacional deve agir rápida e decisivamente para evitar algo pior, de acordo com a avaliação de RadioLippe.de.