Alma Mahler e Oskar Kokoschka: Paixão ou Destruição?
Saiba mais sobre Alma Mahler e Oskar Kokoschka, cujo relacionamento apaixonado moldou a cena artística vienense. O filme “Alma e Oskar” será transmitido no dia 3sat do dia 19 de julho de 2025.

Alma Mahler e Oskar Kokoschka: Paixão ou Destruição?
Alma Mahler foi uma personalidade colorida na sociedade vienense no início do século XX. Conhecida pelos seus casamentos com homens proeminentes como o compositor Gustav Mahler, o arquitecto Walter Gropius e o escritor Franz Werfel, ela também deixou uma marca duradoura na cena artística através dos seus casos apaixonados. A relação com o ícone expressionista Oskar Kokoschka é particularmente notável. É abordado, entre outras coisas, no longa-metragem “Alma e Oskar”, que será exibido no sábado, 19 de julho, às 22h. às 3 sábado Rádio Hochstift relatado.
O filme, baseado no romance “Die Windsbraut” de Hilde Berger e dirigido por um diretor austríaco, oferece uma visão profunda das complicações interpessoais e dos jogos de poder dos dois personagens. Em Viena de 1912, após a morte de Gustav Mahler, Alma (interpretada por Emily Cox) inicia um tempestuoso caso com Kokoschka (Valentin Postlmayr), que logo se transforma em um jogo de poder e dependência. Esta intensa relação não foi nada fácil, como mostra o filme, e destaca a dinâmica entre Kokoschka, considerado o “enfant terrível” da cena artística vienense, e Alma, que ousa rejeitar as convenções sociais. SRF adicionado.
Uma vida no campo de tensão da arte
Alma e Oskar se conheceram em abril de 1912 na casa de Carl Moll. Ela queria que seu retrato fosse retratado, o que a levou a um apaixonado caso de amor. Kokoschka criou diversas obras de arte para Alma, incluindo uma série de leques e um retrato. No entanto, o relacionamento deles foi turbulento, marcado por ciúmes e conflitos, e terminou em 1915, quando Alma declarou o fim do relacionamento. Pouco depois casou-se com Walter Gropius, que já conhecera em 1910. A história deles e o relacionamento tenso não são apenas românticos, mas também trágicos, como mostra fonte de alimentação está documentado.
Também fascinante é a dinâmica específica do relacionamento: Kokoschka era possessiva e ciumenta, enquanto Alma agia como uma musa que seguia seus próprios desejos. O filme transmite de forma impressionante como os dois se trataram – é um jogo de poder tóxico, mas ao mesmo tempo inspirador. Para além do choque cultural entre Alma Mahler e Oskar Kokoschka, também fica claro como esta relação influenciou a vida de ambos os artistas e continuou a ter impacto na sua arte.
Um legado duradouro
Em última análise, a ligação entre Alma Mahler e Oskar Kokoschka não só transcendeu as fronteiras pessoais, mas também encontrou o seu lugar na história da arte. Kokoschka, considerado um dos mais importantes pintores expressionistas do século XX, dedicou a Alma um universo artístico carregado da paixão e das tragédias da sua relação. Mesmo depois da separação, Kokoschka mandou fazer dela uma boneca em tamanho real, que mais tarde destruiu na frente de todos - um sinal de seu carinho apaixonado e colapso simultâneo.
“Alma e Oskar” não só oferece uma visão cativante do passado, mas também aborda temas universais de amor, poder e desejo de criar. Quem se interessa pelas tendências culturais e sociais da época não pode perder a exibição do filme.