Drama ilegal do bisturi em Viena: médico de 35 anos no tribunal!
Uma ordenação ilegal foi descoberta em Viena-Landstrasse, que resultou em ferimentos graves em uma mulher. O julgamento começará em breve.

Drama ilegal do bisturi em Viena: médico de 35 anos no tribunal!
Em Viena-Landstrasse, foi tomada a decisão em 11 de fevereiro de realizar uma ordenação ilegal num apartamento na Wassergasse. O georgiano Zurab K., de 35 anos, queria oferecer uma elevação do pescoço a uma mulher de 59 anos - uma operação que acabou tendo consequências graves. Como coroa Alegadamente, o réu fez vários cortes na região do pescoço, causando enorme inchaço e problemas respiratórios. A mulher precisou de uma cirurgia de emergência e tratamento intensivo depois que sua irmã pediu ajuda. O arguido exigiu 1.600 euros para o procedimento, mas faltou qualquer equipamento de emergência.
A acusação contra Zurab K. é grave: embora seja considerado um médico respeitado na Geórgia, não tem licença para exercer a profissão na Áustria. Quando foi preso, afirmou que seu plano original era recrutar clientes e realizar os procedimentos em seu país de origem. Ele informou a mulher sobre os riscos em inglês, mas a informação era insuficiente e profissionalmente inaceitável. O julgamento terá lugar na quinta-feira no Tribunal Regional de Viena para Assuntos Penais e o arguido pode enfrentar penas de prisão de um a dez anos.
Um olhar sobre a dimensão internacional
Estes incidentes fazem parte de um contexto mais amplo que inclui a política de saúde e a legislação internacional sobre drogas, como mostram várias análises. A política internacional em matéria de drogas é regida por um regime estrito baseado na Convenção Única sobre Estupefacientes de 1961 e complementado por convenções como a relativa às substâncias psicotrópicas de 1971 e a contra o tráfico ilícito de estupefacientes de 1988. Curiosamente, as tendências actuais mostram que cada vez mais países estão a adoptar abordagens alternativas, como a redução de danos ou mesmo a legalização da cannabis. Isto contrasta com as medidas tradicionalmente repressivas da política de drogas.
Por exemplo, países como Portugal descriminalizaram a posse de drogas para uso pessoal em 2001, conduzindo a resultados positivos em termos de saúde pública. bpb.de destaca que a legalização e a descriminalização das drogas em vários países estimularam um novo discurso sobre a política de drogas que se afasta cada vez mais de atitudes repressivas. No entanto, tais reformas criam tensões com as regulamentações internacionais existentes e mostram que o caminho para uma mudança abrangente nas políticas em matéria de drogas ainda é longo.
O caso de Zurab K. deixa claro que os perigos associados aos procedimentos médicos ilegais e ao tráfico de drogas em Viena não devem ser subestimados. Resta saber quais as consequências que este caso terá não só para o arguido, mas também para a discussão pública sobre drogas e actividades ilegais na Áustria.